Precisando dormir
e não acordar nunca mais.
"Sabes de tudo sobre esse possível amargo futuro. Sabes também que já não poderias voltar atrás, que estás inteiramente subjugado e as tuas palavras, sejam quais forem, não serão jamais sábias o suficiente para determinar que essa porta a ser aberta agora, logo após teres dito tudo, te conduza ao céu ou ao inferno"
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
Quase certeza
"Então, de repente, sem pretender, respirou fundo e pensou que era bom viver. Mesmo que as partidas doessem, e que a cada dia fosse necessário adotar uma nova maneira de agir e de pensar, descobrindo-a inútil no dia seguinte - mesmo assim era bom viver. Não era fácil, nem agradável. Mas ainda assim era bom. Tinha quase certeza."
Caio Fernando Abreu
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Rasgos na janela
Passar a vida inteira tentando entender sua lógica.
Melhor saber o que eu não sei e finjir que não existe
Não, deixemos de atitudes puramente metódicas
E deixemos este pequeno rasgo que ainda persiste
Melhor viver com a certeza de suas perguntas sem respostas
Calar sua boca não com beijos mas com meras apostas
Reconhecer a indiferença desta alheia inutilidade
E saber que ela é fragmento de sua continuidade
Com apenas este olhar não verei mais
Com apenas este olhar saberei mais
Com apenas este olhar subestimar-me-á
Com apenas este olhar sei que não choverá
Melhor saber o que eu não sei e finjir que não existe
Não, deixemos de atitudes puramente metódicas
E deixemos este pequeno rasgo que ainda persiste
Melhor viver com a certeza de suas perguntas sem respostas
Calar sua boca não com beijos mas com meras apostas
Reconhecer a indiferença desta alheia inutilidade
E saber que ela é fragmento de sua continuidade
Com apenas este olhar não verei mais
Com apenas este olhar saberei mais
Com apenas este olhar subestimar-me-á
Com apenas este olhar sei que não choverá
sábado, 18 de outubro de 2008
Unnecessary
She lay in bed all night watching the colours change
She lay in bed all night hearing the pouring rain
She lay in bed all night hearing the pouring rain
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Biterusuitchi
Dia 15 chegará e com ele passados que são enterrados todo dia. Pergunto-me o quanto de mim ainda resta em você, receio que a resposta seja "nada". Mas tudo bem minha querida, eu sei o quanto de você ainda resta em mim e por mais que isto seja muito ruim certas horas, é a parte de mim que me ensina algo novo todo dia.
Ah sim, as coisas evaporam com o tempo... e pensar que depois deste, veio o dia mais feliz de minha vida, que mesmo nas turbulências eu pensava nele e concluia que as coisas não eram tão ruins assim... concluia também que elas eram igualmente ruins por causa das lembranças daquele dia. Destesto a memória, e ao mesmo tempo eu a amo.
Detesto saber que minhas ilusões são o que me constituem hoje porém sei também que sem elas não viveria.
Engraçado dizer, que apesar de meus erros, olho ao meu redor, vejo todos eles e percebo que os dia podem ser felizes e simples... basta a gente querer. Claro que nem todos serão assim, mas basta pra minha paz saber que os que não forem, não estarei sozinha.
Eu finalmente... consegui entender que este passado não deve ser negado, nem revivido... deve ser compreendido.
Ah sim, as coisas evaporam com o tempo... e pensar que depois deste, veio o dia mais feliz de minha vida, que mesmo nas turbulências eu pensava nele e concluia que as coisas não eram tão ruins assim... concluia também que elas eram igualmente ruins por causa das lembranças daquele dia. Destesto a memória, e ao mesmo tempo eu a amo.
Detesto saber que minhas ilusões são o que me constituem hoje porém sei também que sem elas não viveria.
Engraçado dizer, que apesar de meus erros, olho ao meu redor, vejo todos eles e percebo que os dia podem ser felizes e simples... basta a gente querer. Claro que nem todos serão assim, mas basta pra minha paz saber que os que não forem, não estarei sozinha.
Eu finalmente... consegui entender que este passado não deve ser negado, nem revivido... deve ser compreendido.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Jogos de azar
Sem tempo para metáforas
sem tempo para palavras
Refugiando-se em ilusões
presenciando desilusões
sem tempo para palavras
Refugiando-se em ilusões
presenciando desilusões
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Refúgio
Qual o par opositor entre o novo e o velho?
Pergunta intrigante de um certa prova de literatura. Quisera eu que tais perguntas se resignassem apenas em permancer nas provas, não é o caso. Me diga você leitor, depara-se com momentos de sua vida em que o que era antigo tem aquele gosto de sabe-tudo, aquele ar de experiência com você? O antigo conheçe seus desejos, não da espaço ao imprevisível e conseqüentemente é mais concreto.
Sim, sim. Mas onde está toda a aventura? Onde está aquela parte dé nós empolgada por coisas novas, por descobrir mais, por dar a chance de ser descoberto? Ah, o novo também é igualmente empolgante, é igualmente tentador abrir seus braços ao que está por vir e abraçar com força. A sensação de tentar, arriscar, encarar o imprevisível e ter a coragem para o que vier é o que nos motiva. É renovadora a sensção de depois ver tudo ou que você aprender e conquistou ao abrir seus braço.
Em mundo perfeito, isto séria realidade.
Hoje não amanheceu perfeito, amanheceu cinza
E a chuva ja não caia mais de forma alegre
Cadê meu refúgio?
Pergunta intrigante de um certa prova de literatura. Quisera eu que tais perguntas se resignassem apenas em permancer nas provas, não é o caso. Me diga você leitor, depara-se com momentos de sua vida em que o que era antigo tem aquele gosto de sabe-tudo, aquele ar de experiência com você? O antigo conheçe seus desejos, não da espaço ao imprevisível e conseqüentemente é mais concreto.
Sim, sim. Mas onde está toda a aventura? Onde está aquela parte dé nós empolgada por coisas novas, por descobrir mais, por dar a chance de ser descoberto? Ah, o novo também é igualmente empolgante, é igualmente tentador abrir seus braços ao que está por vir e abraçar com força. A sensação de tentar, arriscar, encarar o imprevisível e ter a coragem para o que vier é o que nos motiva. É renovadora a sensção de depois ver tudo ou que você aprender e conquistou ao abrir seus braço.
Em mundo perfeito, isto séria realidade.
Hoje não amanheceu perfeito, amanheceu cinza
E a chuva ja não caia mais de forma alegre
Cadê meu refúgio?
sábado, 4 de outubro de 2008
Metáfora
Talvez exista um motivo para estar aqui, pensei. Talvez a lógica que move as pessoas tenha me levado a este lugar. Que lógica você segue?
Vendo o mundo de maneira exatóide. As pessoas seriam equações matemáticas recheadas de incógnitas, ao passo que se você descobre uma delas, você consegue descobrir as outras num "efeito dominó". Claro que não é apenas isso, no campo das emoções as incógnitas são equações químicas com produtos e reagentes, com explosões.
E se a vida for um livro, com uma capa extremamente colorida, com narrador em primeira pessoa, onde o protagonista ao longo do livro cresce psicológicamente? Ah, a história não teria limites, percorreríamos páginas da maneira que quiséssemos. Porém, no fim, ao final amargo e surpreendente, descobriríamos que as páginas sempre foram em preto e branco.
Se a vida fosse uma música, as milhares de notas flutuariam escrevendo nosso caminho. A melodia dessa música definiria os diversos momementos, e sua letra: os pesamentos. A dança seria, nada mais nada menos, do que a grande valsa trocando sempre de pares, onde após giros e giros caímos tontos e cansados no salão, entregues aos pés doloridos e as vertigens.
Se a vida fosse uma novela qualquer, destas que passam na TV, estaríamos anciosos com o final feliz e clichê de sempre, passaríamos por situações chorosas e sofridas como as mocinhas e mocinhos sempre passam, passaríamos por situações completamente sem sentido. Mas o princípal seria sempre o final. Mamma mia, e se o final não for feliz?
Se a vida fosse um blog, uma menina qualquer se colocaria a escrever linhas e linhas de coisas que ela não consegue explicar sobre a vida, ela falaria sobre as coisas através de metáforas.
No fim, o texto sempre acaba: acaba inútil neste espaço, acaba sem sentido. Servindo apenas para ela mesma se convencer de que disse o que não queria mas tinha que dizer.
Vendo o mundo de maneira exatóide. As pessoas seriam equações matemáticas recheadas de incógnitas, ao passo que se você descobre uma delas, você consegue descobrir as outras num "efeito dominó". Claro que não é apenas isso, no campo das emoções as incógnitas são equações químicas com produtos e reagentes, com explosões.
E se a vida for um livro, com uma capa extremamente colorida, com narrador em primeira pessoa, onde o protagonista ao longo do livro cresce psicológicamente? Ah, a história não teria limites, percorreríamos páginas da maneira que quiséssemos. Porém, no fim, ao final amargo e surpreendente, descobriríamos que as páginas sempre foram em preto e branco.
Se a vida fosse uma música, as milhares de notas flutuariam escrevendo nosso caminho. A melodia dessa música definiria os diversos momementos, e sua letra: os pesamentos. A dança seria, nada mais nada menos, do que a grande valsa trocando sempre de pares, onde após giros e giros caímos tontos e cansados no salão, entregues aos pés doloridos e as vertigens.
Se a vida fosse uma novela qualquer, destas que passam na TV, estaríamos anciosos com o final feliz e clichê de sempre, passaríamos por situações chorosas e sofridas como as mocinhas e mocinhos sempre passam, passaríamos por situações completamente sem sentido. Mas o princípal seria sempre o final. Mamma mia, e se o final não for feliz?
Se a vida fosse um blog, uma menina qualquer se colocaria a escrever linhas e linhas de coisas que ela não consegue explicar sobre a vida, ela falaria sobre as coisas através de metáforas.
No fim, o texto sempre acaba: acaba inútil neste espaço, acaba sem sentido. Servindo apenas para ela mesma se convencer de que disse o que não queria mas tinha que dizer.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Engrenagens
Out. Ubro
Como pode-se dizer que há nuvens?
Ah, não nuvens, trovões,
não trovões, chuvas.
Consequencias, consequentes
Tormenta.
"Depois você me vê vermelha e acha graça mas eu não ficaria bem na sua entante"
Não é que realmente não ficaríamos minha querida?
Você e eu sabemos...
e insistimos nesta pose de poupee. Que antiquado.
Porque palavras nunca fazem sentido.
E apesar de você ver a vida com um livro cheio de mistérios e aventuras...
Digo-te que as páginas ainda são em preto e branco
Mamma Mia
Quem diria que hoje estaríamos aqui?
Dia 28 passou...
que dia 15 venha...
para confirmar minha certeza de que este presente
eh melhor que qualquer passado.
Tun tun tah tun tah tun tun tah
Blan blan blan blen blen blen blan
Tannnn tu tannnn tuu tananannnnnn
[adoro onomatopéias que só fazem sentido pra mim XD]
"Só por hoje não quero mais te ver
só por hoje não vou tomar minha dose de você
cansei de chorar feridas que não se fecham não se curam
e esta abstinência uma hora... vai passar"
A nós okaa-san *drink*
Não sense total... perdoem o desabafo.
Como pode-se dizer que há nuvens?
Ah, não nuvens, trovões,
não trovões, chuvas.
Consequencias, consequentes
Tormenta.
"Depois você me vê vermelha e acha graça mas eu não ficaria bem na sua entante"
Não é que realmente não ficaríamos minha querida?
Você e eu sabemos...
e insistimos nesta pose de poupee. Que antiquado.
Porque palavras nunca fazem sentido.
E apesar de você ver a vida com um livro cheio de mistérios e aventuras...
Digo-te que as páginas ainda são em preto e branco
Mamma Mia
Quem diria que hoje estaríamos aqui?
Dia 28 passou...
que dia 15 venha...
para confirmar minha certeza de que este presente
eh melhor que qualquer passado.
Tun tun tah tun tah tun tun tah
Blan blan blan blen blen blen blan
Tannnn tu tannnn tuu tananannnnnn
[adoro onomatopéias que só fazem sentido pra mim XD]
"Só por hoje não quero mais te ver
só por hoje não vou tomar minha dose de você
cansei de chorar feridas que não se fecham não se curam
e esta abstinência uma hora... vai passar"
A nós okaa-san *drink*
Não sense total... perdoem o desabafo.
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