sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

The line in the sand

Quando você deita sobre seu travesseiro e espera o sono vir,
nestas noites chuvas e gostosas de dormir...

Não minha querida, não se aflija... não me aflijo.
Agora tenho a certeza que não terei mais esse sonho...
e agora tenho a certeza de que tudo está onde deveria estar...
Apesar de todos esses encontros e desencontros e essas rotas
Certeza de que seguiste teu caminho e certeza que caminho sobre o meu

"E mesmo sem te ver...
acho até que estou indo bem"


Quando você está a caminhar, vagando sem pensar,
nestas ruas que não há nada para se olhar...

Sinto muito, não tentarei mas entendê-lo
Não porque acredito que não valha a pena... mas porque
percebe-se claramente que você não o quer.
E não irei contra a sua vontade dessa vez
Vamos fazer o que estamos fazendo então:
continuar a finjir que está tudo bem.

"Nos perderemos entre monstros da nossa própria criação
Serão noites inteiras talvez por medo da escuridão"

Quando você está a beber feliz e contente, sem saber o que tem em mente
E mudando o vinho pra água assim de repente...

Não pense que por causa desta chuva me esqueci de você
Ironia pensar que apesar de não saber o que se passa em sua cabeça
Você me faz sentir que está tudo bem, com a sua certeza inabalável
Assustadora algumas vezes.
E quanto a você, acho que não teria palavras além das que eu ja disse

"Sei que as vezes uso, palavras repetidas...
mas quais são as palavras que nunca são ditas?"

sábado, 24 de janeiro de 2009

Siga

Não é estranho quando a gente reserva um dia para apenas arrumar e jogar fora todas as coisas inúteis que se acumularam durante o ano?
Okay, vou contar-lhe um segredo: eu tenho um sério problema em fazer isso... que nem aqueles velhinho que têm a casa cheia de caixas com fotos antigas ou com tranqueiras que não existem mais hoje em dia, eh claro que não é bem assim mas meu quarto é realmente cheio de caixas e cheio de cacarecos com os mais variados tipos de coisas. Desde caixinhas com pó de giz, gavetinhas com caixinha cheias de agulhas, miçangas... e a pior parte são papéis.
Eu guardo todo papel que chega nas minhas mãos. Tenho meus diários desde os 9 anos, agendas acumuladas desde a quinta série [porque antes eu não usava agenda] imagine... um caixinha com todas coisinhas que eu ja ganhei de alguém, e um caixa com cartas de pessoas que conheci na primeira série e que não falo há anos.
O mais engraçado é a segunda gaveta da minha escrivaninha: tem montes e montes de resuminhos, de simulados, de PFs antigas, boletins...
Hoje, chegou esse dia, chegou o dia de eu jogar tudo isso fora.
Ai vem aquela sensação engraçada quando a gente vê o quanto ia mal em geometria na terceira série, ou como q a gente pôde erra aquela questão, ou porquê o pó d giz continua tão colorido mesmo depois de anos. Ai, começamos a ler as cartas antigas, de pessoas q passaram pela nossa vida, de pessoas q mudaram, de coisas que eram pra ser e de coisas q não eram, de pessoas que você se afastou, de pessoas que já estão ai há anos: tudo pro lixo.
Aquela roupa usei naquele dia que deu tudo certo. Esse colar foi tal pessoa que me deu.
São frases q passam pela sua cabeça sem parar, e no fim... são apenas coisas... apenas cartas, apenas palavras, não significam muita coisa hoje... apenas passado.

"Se eu digo siga, o que quer que eu diga?
você não vai entender."

sábado, 10 de janeiro de 2009

Epígrafe do início

Fizeste disso um dilema impossível
Cavou-se fundo nesta terra parada
Tornou-se o céu uma solução impassível
Perdeu-se assim nessa imensidão inundada.

Certas perguntas...
Não deveriam ter respostas