Não fiz essa canção pra você, nem tive pressa em te dizer.
Aqui não, nem lá, nem em nenhum lugar
não venderia minha alma pra te escutar.
Pegue uma música feliz e faça algo...
Ontem meus problemas estavam perto, mas tinha o sol sobre mim
Empresto meus ouvidos pra você me dizer o que há de ruim.
"Sabes de tudo sobre esse possível amargo futuro. Sabes também que já não poderias voltar atrás, que estás inteiramente subjugado e as tuas palavras, sejam quais forem, não serão jamais sábias o suficiente para determinar que essa porta a ser aberta agora, logo após teres dito tudo, te conduza ao céu ou ao inferno"
quinta-feira, 30 de abril de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
Pepper and cherry
Naquela noite de fria, num ponto de ônibus, já não se ouvia mais o som da rua ou das pessoas aglomeradas conversando, talvez fosse engraçado que o dia fosse a noite, sempre daquele tom de azul. Eles passavam e passavam com seus letreiros luminosos com rumos desconhecidos ou incertos, um parou a sua frente e sombras se projetaram na sua lataria branca, sombras engraçadas, sombras das árvores, até que olhou para sua mão que segurava o fone de ouvido e viu que sua sombra na lataria parecia uma cereja. Sorriu, como não sorria em meses. Subiu em um ônibus e esperou sua casa vir.
Do outro lado da noite, naum respirava mais, apenas sentia-se um papal flutuante ao vento sendo levado pra onde sua mente mandasse, corria como se fugisse, andava como se parasse e talvez ja não se levava mais a sério. Tomou um gole da café a troco de nada, cansou de fazer parte de planos. Refletiu por meros segundos sobre algo que veio a esquecer e distraiu-se ao olhor dentro da xícara, apenas restava o pó de sua noite e ele ao fundo fazia um desenho estranho que lembrava... uma pimenta, riu de sua loucura e apagou naquele alcochoado sem mais nem menos.
Do outro lado da noite, naum respirava mais, apenas sentia-se um papal flutuante ao vento sendo levado pra onde sua mente mandasse, corria como se fugisse, andava como se parasse e talvez ja não se levava mais a sério. Tomou um gole da café a troco de nada, cansou de fazer parte de planos. Refletiu por meros segundos sobre algo que veio a esquecer e distraiu-se ao olhor dentro da xícara, apenas restava o pó de sua noite e ele ao fundo fazia um desenho estranho que lembrava... uma pimenta, riu de sua loucura e apagou naquele alcochoado sem mais nem menos.
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