quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Desencontros

À corça que morreu em silêncio...
Perdoe
Aceite

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Propriedade

Não me importa se você quer ser um cristão revoltado, ou uma prostituta em uma esquina suja. Suas palavras e suas presença foram arrancadas de tudo que você se agarrava. Seu ar antes impregnando meu quarto tornou-se perfume barato, leia: perfume. Jamais soube, jamais saberá o que se passou e o que se passará. Sei, saberei e mesmo que a dificuldade seja partir, partirei sem a vontade de olhar para trás.
Cultiva-se então a ilusão, não para que ela domine, mas para que seja acolhedora desses raros momentos. A decepção só é trazida por ela nos momentos em que o vinho domina o sangue, o vodka o cérebro e a tequila o coração.

sábado, 10 de setembro de 2011

The river of dreams

Te esperarei, me esperarei
Na paz da primeira vez.


Para que teus passos nunca sigam o prevísivel
E que tua cabeça não seja preenchida apenas com o óbvio
Minha resposta apenas quer sua pergunta, deixe-as.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mascára

Cumplicidade.

(O crime não cometido)

domingo, 15 de maio de 2011

Arrasta-se

Nesse mundo, pois já, não existe mas ti ou ninguém que seduzisse este ego doce, ou parasse aquele constante movimento inatural. Sua voz fundia-se com um documentário chato sobre macacos, e tua respiração vagueava por ouvido como um tic-tac sem cor nem tempo.
O preenchido que antes permanecia agora desmorona sobre o pés desta, e colocava-se a saber que nada disso ou daquilo seria o suficiente.
O suficiente se perdeu em sua mente.

Desfez droga de meu ser
plano de meu viver
Sonho de meu querer

terça-feira, 29 de março de 2011

Time wasting

Sem que aquele dia estivesse pré-determinado na sua longa - ou não - existência, a chuva não veio e o sol não foi. Que, se fosse posto como um guia ardente, representaria todo o súbito acesso de palavras concebidas por ti. Sua colocação no mundo ja não era mais de exigência, minha, nem de ninguém, nem como forma de prova viva que algo existe, nem como forma de não-criação.
A Capacidade de seguir digo, seguir como sair da posição de estagnação rumo ao um progresso ou uma crença neste, encontra-se nos minúsculos seres que vocês, por vezes, julgam patéticos. Seria patético um ser que no mundo se coloca no papel sempre de aluno, e não numa posição elevada de mestre?

Que tu sejas caráter transitório, não pedra pesada em meio oceano

quarta-feira, 2 de março de 2011

Pragma

Você pode não saber quando, nem porque, mas se essas gotas riscam meu rosto, elas sabem muito bem quem as provocou. Se todos os gritos mudos foram sem sentido, minha insanidade apenas permitirá que você experimento o mesmo gosto salgado - e nesse momento - as coisas terão a explicação que você um dia buscou.
Vivo por birra.



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ridículo

Se essa ausência infundada me provasse que desta vida apenas levarei parte de você, jamais teria dito as portas que abririam céu ou inferno - nada mais é o que peço do que o peso de palavras sem sentido ou de pedidos egoístas que crescem nestes que cercam estes muros. Não arrependo-me. Prova-se que se não percebem o movimento simplemente não o querem, não ha uma cegueira desapercebida.
Do outro lado do planeta, porém, nada mais é do que ridícula, porém ridícula entre seus braços igualmente ridículo. Pouco ou não, é a única não ausência nem sempre presente que permite a vida.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Close to the edge

Se todas as suas forças se perdessem num simples sopro, numa simples palavra, você entenderia o que quero dizer quando peço que o silêncio não reine.
Chega-se num ponto em que nada será o bastante e a cura já não existe mais. Para fugir de você recorro ao meu melhor dia, meu melhor sonho, e acordo na realidade da parede escura e do quarto sem movimendo.
Trata-se de um jogo entediante no qual você ja sabe o vencedor, você jogaria? Eu joguei. Perdi pra vida. Abdico de tudo que um dia foi claro, seguro e estruturado em mim.