Hoje dispensarei os eufemismos... afinal, não eh tudo tão ruim assim
Dispensarei as metáforas também só para não dizer que minha vida é gota de chuva sobre esta capa
Deixarei também as comparações porque não eh tudo como o frio do vento gelado.
As hipérboles então serão milhares de coisas que jamais direi
Abandonarei as assonâncias simplesmente assim
Fazendo assim as sinestesias serem o gosto doce-amargo dessas palavras, meras palvras
De minhas gradações flutuantes, imergentes, afogadas serei
E os pleanasmos não se cansaram nunca de dançar minha dança
Ah! Cega, o que insisto em ingorar, verei num paradoxo
Nas antítes amargas, apenas restarão suas palavras doces
Por isso preciso dizer-te agora que eh tudo belo com todo minha ironia
Para por fim, achar esta prosopopéia neste sussuros que a lua pronuncia todas as noites
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