Digamos que esta ausência permita inconstâncias.
Digamos que esta presença permita batidas distantes.
Digamos que, neste ambiente deturpado, chegue aos nossos ouvidos
melodias melosas: "é assim que se faz... é assim que se ama" e percebe-se
o quanto alheios ao mundo estamos.
Digamos que nossas dúvidas lutem dia-a-dia com nossa fé.
Digamos que nossos corações lutem contra essa distância.
Digamos que somos todos peões em mesas lisas, girando
em suas próprias rotas,
em seus próprios pensamentos,
em suas próprias crenças,
em seus próprios vícios.
Apenas digamos... nunca dizemos.
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