domingo, 8 de agosto de 2010

Farol imutável

Ilusão presistente desta paisagem sem farol
Onde estrelas caem num movimento inatural
Sua ausência oculta, imencionada em dia de sol
Diz "venha como mar profundo e volte como sal"

Calar-me irei sem possuir imaculada maldade
Assim ficarei sem perturbar profanada espera
Faz meia volta, volta deste jeito que foi saudade
Para alguém que simplesmente os olhos cerra

Imutável será sem o destino dessa vida errante
Inconsolável será com um passo sempre visitante
Invariável será se assim se fizer sempre distante

Carregue a leveza das gotas finas do agosto incerto
Imite o outro condenado nesse mero sorriso interno
Sinta em mim o que sem cálculo digo ser assim eterno

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