quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Diferenças

Faz alguma diferença?
Para alguém no mundo talvez faça,
Amanhã talvez faça
Algum dia talvez faça

Hoje, agora, para você... não faz

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Como e porque não sou mais romântica

De que serve o romantismo afinal? Acho que seu problema em si não é nem as coisas serem cor-de-rosa porque isso, todos ja sabem que é pura fantasia. Talvez a maneira maniqueista de colocar as coisas e os personagens seja o que me incomode.
Lá vou eu ligar a TV para me distrair: "Um amor para recordar". Okay, como as pessoinhas que não entendem a menina são más e o carinha é o principe encantado num cavalo branco. Ótimo! O romantismo está por toda parte! Ahh. *revolta*
Resolvo então escutar música... "Por beijar-te minha vida mudaria em um segundo?" Porque?
Porque sua vida depende tanto de uma pessoa para mudar? Você não é capaz de mudá-la sozinha?
Alencar que me perdoe... talvez escrever livrinhos para as mulheres da época realmente tenha as ajudado mas, a troco de que? No fim das contas, elas ainda tinham que se casar com o cara com mais dinheiro ou com o que o pai quisesse.

Deste os primórdios o realismo foi o contraponto do romantismo não é?
Como disse uma amiga antiga: Viver feliz numa mentira, ou triste numa verdade?
Escolha sua opção e a mantenha. Só não faça alguém deparar-se com a realidade se ele escolheu o outro lado, não está no seu direito. E nem forçe alguém a viver na ilusão se ela busca a verdade.

Pegue seu guarda-chuva e use-o com preferir: aberto ou fechado.

domingo, 9 de novembro de 2008

Um ano, uma vida

Incrível como um ano faz realmente muita diferença na vida de alguém. Antes de sucumbir ao hiatus, abriremos uma caixa cheia de fotos, memórias. Apenas hoje.
E se dissesse que o ano começou péssimamente, com um gostinho de "não estou afim" logo em fevereiro? O que empolgava é que tudo era novo, eram mais pessoas, salas diferentes, professores diferentes... um esquema diferente. Era sabido que aquele esquema não seria sempre bom, que chegaria ao fim do ano e ele contribuiria para o stress total. Mas, voltando: assim começaram as coisas, e naquela época as noções de mundo eram muito distintas, órbitas distintas, rotas distintas e assim muitas pessoas desistiram no meio do caminho. De qualquer maneira, depois do choque, dos assuntos mal resolvidos, das desistências, das separações, continua-se o percurso. Chega as férias... e o que a inicia são duas grandes festas. Férias: parte divertida e tranquila do ano, nada mais nada menos, ela nunca teve um significado tão simples.
A neve veio a mim, tímida, como a chuva em sua descoberta, aquele vento gelado no rosto, aquele quarto quentinho, o cansaço, as aventuras... as baladas... [tuntstênio, tuntstênio] Fim.
Que inusitado... o acaso trouxe minha irmã naquela época, foram dias divertidos até tarde no msn com conversas sem noção, inexplicável...
As aulas voltam... não haveria mais tranquilidade. Inicia-se de um forma completamente diferente, adaptações finalmente. Romances? Talvez... finais, enganos, não sei que palavra descreveria este "caso" corretamente. De aniversários foram feitas surpresas, desde aquela época as coisas já não estavam bem não é meu querido? E sim as tardes passavam gostosas em jogos de truco, cafés... o stress ficava fora daquelas chícaras e da mesa com a manilha virada. "Olha! Alguém que pega o mesmo ônibus que eu!" Amigo irrefutável. Fiquei velha nesta época, assim como minha mamãe, foram aniversários gostosos.
Aviso: outubro se aproxima, outubrite chegando. Será um mês tenso, foi um mês tenso como prevíamos... a recuperação dele só será completa ano que vem. Rever conceitos? Talvez seja melhor. De que somos feitos? O que queremos? Agora, nosso futuro ja havia sido entregue em fixas, carimbadas, com comprovantes... Stress constante de vidas errantes... como diria um mago de filme barato: "o fim está próximo"... gincana! Choradeira... mas que ano não? E aos nossos mestres queridos um brinde.
- Me conte agora desde doce novembro...
- Ah querido, novembro, fica pra próxima... Ele ainda tem que ser feito.
To be continued...

domingo, 2 de novembro de 2008

Don't speak

Título objetivo para algo não tão explicativo assim, ao som de um psy bem explicativo sobre a vida.
Já pararam pra pensar o quanto eh cômico ser uma parede? Ficar lá, impossibilitada e imóvel, ouvindo histórias que perdurarão, vendo coisas que desfalecerão, não deve ser fácil.
Terminando o assunto parede, e quanto ao chão? Pisoteado todo o dia... pobre chão. Mantenha sempre seus pés sobre ele, mesmo que isso doa.
Vamos ao que interessa: o que seria de você sem um teto? Seu abrigo irrefutável, sempre acima. O que acontece se eles desabar?

Bom... minhas paredes, desmoronaram. Meu chão, nunca muito presente, resolveu aparecer e desaparecer apenas para pregar-me uma peça. Quanto ao teto? Fim.
Hoje, detesto metáforas...
Metáforas são palavras covardes, consolos de coisas não ditas que pelas metáforas tem a desculpa de serem ditas... Acho que nem faço mais questão de dizê-las, nem as palavras, nem as metáforas.

Colocarei o blog em hiatus por tempo indeterminado.