domingo, 9 de novembro de 2008

Um ano, uma vida

Incrível como um ano faz realmente muita diferença na vida de alguém. Antes de sucumbir ao hiatus, abriremos uma caixa cheia de fotos, memórias. Apenas hoje.
E se dissesse que o ano começou péssimamente, com um gostinho de "não estou afim" logo em fevereiro? O que empolgava é que tudo era novo, eram mais pessoas, salas diferentes, professores diferentes... um esquema diferente. Era sabido que aquele esquema não seria sempre bom, que chegaria ao fim do ano e ele contribuiria para o stress total. Mas, voltando: assim começaram as coisas, e naquela época as noções de mundo eram muito distintas, órbitas distintas, rotas distintas e assim muitas pessoas desistiram no meio do caminho. De qualquer maneira, depois do choque, dos assuntos mal resolvidos, das desistências, das separações, continua-se o percurso. Chega as férias... e o que a inicia são duas grandes festas. Férias: parte divertida e tranquila do ano, nada mais nada menos, ela nunca teve um significado tão simples.
A neve veio a mim, tímida, como a chuva em sua descoberta, aquele vento gelado no rosto, aquele quarto quentinho, o cansaço, as aventuras... as baladas... [tuntstênio, tuntstênio] Fim.
Que inusitado... o acaso trouxe minha irmã naquela época, foram dias divertidos até tarde no msn com conversas sem noção, inexplicável...
As aulas voltam... não haveria mais tranquilidade. Inicia-se de um forma completamente diferente, adaptações finalmente. Romances? Talvez... finais, enganos, não sei que palavra descreveria este "caso" corretamente. De aniversários foram feitas surpresas, desde aquela época as coisas já não estavam bem não é meu querido? E sim as tardes passavam gostosas em jogos de truco, cafés... o stress ficava fora daquelas chícaras e da mesa com a manilha virada. "Olha! Alguém que pega o mesmo ônibus que eu!" Amigo irrefutável. Fiquei velha nesta época, assim como minha mamãe, foram aniversários gostosos.
Aviso: outubro se aproxima, outubrite chegando. Será um mês tenso, foi um mês tenso como prevíamos... a recuperação dele só será completa ano que vem. Rever conceitos? Talvez seja melhor. De que somos feitos? O que queremos? Agora, nosso futuro ja havia sido entregue em fixas, carimbadas, com comprovantes... Stress constante de vidas errantes... como diria um mago de filme barato: "o fim está próximo"... gincana! Choradeira... mas que ano não? E aos nossos mestres queridos um brinde.
- Me conte agora desde doce novembro...
- Ah querido, novembro, fica pra próxima... Ele ainda tem que ser feito.
To be continued...

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