Viveu a vida inteira naquela casa, a porta nunca fora aberta. A floresta lá fora era densa e escura, as árvores possuíam um aspecto assustador evocando um ar maligno, horripilante. Assistia o vento batendo de encontro com os galhos fazendo folhas voarem violentamente. Nunca havia saído daquela casa.
Um dia, a porta foi aberta e o vento a invadiu. Um passo foi dado pra fora, e ela já não pertencia mais a si e sim floresta.
- Mas... porque ela saiu?
- Ela gostava da floresta
- Como assim? A floresta era horripilante...
- Sim, era horripilante... mas ainda sim era sua antítese. Era sua loucura.
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