É, eu que muitas vezes agradeci por escutar esse silêncio tão melódico agora vejo nele minha sepultura. Irreal ou não, agora ja não chove mais gostas de água e sim de cimento, tornando as coisas bem mais cinza do que eram. Tinha esquecido o que era essa sensação: com o buraco se abrindo, com o ponteiro do relógio dando sua volta constumeira sem ninguém o impedi-lo. Ah, sei que é tudo fruto da minha imaginação, que nada disso não existe, que minha inferioridade foi encenada pra que tudo ficasse bem, ah, fui pega na minha própria armadilha, ou não: consigo sair dela. E você? O que vai fazer depois... vai se lamentar, vai levantar a cabeça, vai sentar no canto escuro... não saberia dizer. Nesse sentido, eu sou a vilã que não consegue ler seus pensamentos e isso eh agoniante demais.
Não cala-te
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