Deve ter algum grande motivo pra eu me encontrar a digitar numa madrugada de terça feira, as 03:24 da manhã. São devaneios nem rodeios, apenas queria que eles abandonassem essa valsa em minha mente. Ah, mas não é assim né. Nunca pensei que nascer do dia fosse ser a parte que menos gosto, ironico não? O fato é que talvez eu esteja enlouquecendo mesmo e talvez ninguém tenha nada a ver com isso, certo? É, era bom quando tinha alguém que te impedia de pular. Tudo hoje não passa de loucuras de uma mente nada insana. Show me how to lie.
Como agirei? Fingirei mais uma vez?
Para minha algumas coisas são tão óbvias, porém, quando o mundo diz que eu enlouqueço não tenho a coragem de fazer o que tenho a fazer.
Ele ja me perdeu, e isso é o mais triste de tudo, porque eu não queria ir embora mais ele não me deixa escolha e eu simplesmente o odeio por isso, chega a ser uma raiva quase inexplicável.
E um dia ele vai doer tanto quanto encontrá-la no metro, ai esta o pior de tudo.
Mas se pararmos pra pensar, é o que eu deveria ter dito a ela desde o começo, mas a necessidade dela era tão grande, obcessiva. É até hoje na verdade mas existe meus freios e com ele não quebro o muro de auto-controle. Minha vontade era que tudo isso fosse verdadeiro, era negar essa realidade pra sempre, mas isso seria impossivel, doce, mais impossível. Como as vezes eu o odeio, assim como eu a odiava. A grande questão é, qual seria o momento certo de pular? Se foi, se eh agora ou se vai ser... é a unica coisa que me falta. E no fim das contas eu só queria um lugar seguro
"Sabes de tudo sobre esse possível amargo futuro. Sabes também que já não poderias voltar atrás, que estás inteiramente subjugado e as tuas palavras, sejam quais forem, não serão jamais sábias o suficiente para determinar que essa porta a ser aberta agora, logo após teres dito tudo, te conduza ao céu ou ao inferno"
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Naturalidade
É, havia marcado o encontro, não a via faz tanto tempo que mal se recordava de seus traços, mas sem duvida se lembrava do cabelo, ondulado e solto em que ela insistia em prender quando seu mau-humor aumentava. As coisas estava planejadas e o transito de São Paulo também estava no planejado, a cidade nada mais era do que um quadro cinzento pintado por um triste pinto que era obcecado pelas cidades sem-alma. A chuva começou a cair, ela sempre aparecia nesses dias intrigantes a seu coração, as vezes para acalmá-lo, as vezes para provocá-lo mas sempre mantinha uma conversa com ele que as vezes nem ela mesmo entendia. Estava de branco e agora, após o toque irritante de seu celular ouvia ela dizendo que seria impossível a chegada, que teriam que se encontrar no meio do caminho. Concordou. Olhou com dó para o guarda-chuva na bolsa, mas não dó o suficiente para usá-lo, suspirou e teve algum pensamento insano sobre objetos talvez terem sentimentos. Colocou-se a caminhar debaixo de sua companheira, se é que assim podia chamá-la. E desceu a rua, a imensa rua paulista, andou com sua meia ja ensopada, com sua regata granca de micangas transparente, e andou mais um pouco até chegar na avenida principal que cruzava essa rua. Olhou para todos os lados e seguiu o caminho a direita -uma hora o outro vai encontra-la- parou no farol enquanto os carros passavam e olhou o chão, e as gotinhas pingando rapidamente naquele asfalto preto, distraída. Quando os carros terminaram de passar ela olhou pra frente pra seguir seu caminho... e lá estava ela, igualmente enxarcada, com seus olhos gentis. Ah, chuva, naquele momento você foi esquecida. Tudo que importava era correr e abraçá-la e assim ela o fez, se abraçaram por muito tempo. Quando soltaram ela perguntou -Por que não tomamos uma café? E não pode deixar de sorrir com a naturalidade que ela lhe causava.
Bracelete
Está bem, você não precisa desse bracelete pra saber que um dia foi alguém que não abondanava as coisas, nem desse porta-retrato, nem de qualquer outro objeto recordativo. Agora me diga, nessaecafé, nessa mesma mesa de madeira entre muitas outras, cercadas por aqueles mesmos seres errantes que vão lá querendo simplesmente a feliciade do café ou o carma desse, me diga se você algum dia diria tudo, se você se exporia, se os seus olhos tristes vão um dia ter alguma ilusão para que você possa sorrir uma unica vez e pensar que a vida inteira você estava errada e que tudo isso é uma grande ironia, acima de tudo.
Ah, você pode achar que deliro, que não prevejo quando os piões sem rota vão se chocar drasticamente, não muda nada, eles continuarão a se chocar, você continuará a gritar e eu continuarei a ceder. Que ciclo interminável não? Mas por que então naquela hora eu consegui ir pra longe? Por que consegui sentar e observar a passeata do meu ponto de vista e não do dela? Por que consegui ir embora? Ah... como as coisas mudam, o que eu quero ja morreu e eu sabia disso, mesmo sendo algo que eu possa desenterrar não é conveniente. Sim, deixei-a em sua rota e parti pra minha. Mas o duro foi perceber que eu teria que morrer junto com ela.
Queria que você conseguisse compreender como que eu posso querer protegê-los de tudo. E sim, talvez minhas palavras não signifiquem nada, ele continuará a ser meu amor perpétuo, de uma forma incompreensível
Ah, você pode achar que deliro, que não prevejo quando os piões sem rota vão se chocar drasticamente, não muda nada, eles continuarão a se chocar, você continuará a gritar e eu continuarei a ceder. Que ciclo interminável não? Mas por que então naquela hora eu consegui ir pra longe? Por que consegui sentar e observar a passeata do meu ponto de vista e não do dela? Por que consegui ir embora? Ah... como as coisas mudam, o que eu quero ja morreu e eu sabia disso, mesmo sendo algo que eu possa desenterrar não é conveniente. Sim, deixei-a em sua rota e parti pra minha. Mas o duro foi perceber que eu teria que morrer junto com ela.
Queria que você conseguisse compreender como que eu posso querer protegê-los de tudo. E sim, talvez minhas palavras não signifiquem nada, ele continuará a ser meu amor perpétuo, de uma forma incompreensível
sábado, 10 de abril de 2010
Os fins justificam os meios
Apenas queria dizer que sua fita continua comigo, que as cartinhas estão guardadas em algum lugar que fiz questão de esquecer, e os sapatos continuam no mesmo chão que pisamos um dia.
Não caberia em mim esse mundo em que você sorri envergonhada, como se não devesse, e depois diz pra si mesma que as coisas não deveriam ser assim, que eu sou uma ilusão criada para acolher-te quando tiveres medo. As paredes continurão pixadas, as garrafas ficarão vazias, você ainda me girará até ficarmos tontas e no fim das contas não sairei dessas suas lembranças que você faz questão de guardar dobrada nove vezes num papelzinho de cetim qualquer.
Saber que no mundo você está vagando, assim como ela e muitas outras que a mim vêem, por motivos justos ou injustos - nunca saberei - é o suficiente para que essa paz me encontre e fique comigo até você voltar.
Sendo assim, esse teu possível doce-amargo futuro, dói em mim todo o dia, não pela tua sina, mas pela dor de não segurar sua mão quando você cair. Se meus fins justificam meus meios, você foi apenas um meio que me deu um fim e que agora quis apagar-se de tudo e de todos, mas se sua parte duvidosa vive em você, sua verdade então ficará guardada aqui comigo, num cantinho de meu ser em que ninguém nunca tocará, mas que quando quiseres poderá tê-la de volta. Entenda que essa sua parte apenas consegue viver em mim porque eu acredito nela, assim como um dia você acreditou enquanto olhava pra silhueta daquela árvore recortada no céu nublado.
Sempre pensei que todas as questões fossem suas, que as equações eram respondidas pelo seu raciocínio errôneo e, um dia então, percebi que não tratava-se disso, tratava-se apenas de escolhas nuas sobre minha cama. Escolhi colocar cada um num lugar em mim e assim eles coexistem como algo brilhante porém, efêmero.
Não, não estou dizendo que te amo, nem que odeio. Ja reparou que são sentimentos muitos certo para ideias tão incertas? Apenas que vivo em mim. Reapare, vivo.
Não caberia em mim esse mundo em que você sorri envergonhada, como se não devesse, e depois diz pra si mesma que as coisas não deveriam ser assim, que eu sou uma ilusão criada para acolher-te quando tiveres medo. As paredes continurão pixadas, as garrafas ficarão vazias, você ainda me girará até ficarmos tontas e no fim das contas não sairei dessas suas lembranças que você faz questão de guardar dobrada nove vezes num papelzinho de cetim qualquer.
Saber que no mundo você está vagando, assim como ela e muitas outras que a mim vêem, por motivos justos ou injustos - nunca saberei - é o suficiente para que essa paz me encontre e fique comigo até você voltar.
Sendo assim, esse teu possível doce-amargo futuro, dói em mim todo o dia, não pela tua sina, mas pela dor de não segurar sua mão quando você cair. Se meus fins justificam meus meios, você foi apenas um meio que me deu um fim e que agora quis apagar-se de tudo e de todos, mas se sua parte duvidosa vive em você, sua verdade então ficará guardada aqui comigo, num cantinho de meu ser em que ninguém nunca tocará, mas que quando quiseres poderá tê-la de volta. Entenda que essa sua parte apenas consegue viver em mim porque eu acredito nela, assim como um dia você acreditou enquanto olhava pra silhueta daquela árvore recortada no céu nublado.
Sempre pensei que todas as questões fossem suas, que as equações eram respondidas pelo seu raciocínio errôneo e, um dia então, percebi que não tratava-se disso, tratava-se apenas de escolhas nuas sobre minha cama. Escolhi colocar cada um num lugar em mim e assim eles coexistem como algo brilhante porém, efêmero.
Não, não estou dizendo que te amo, nem que odeio. Ja reparou que são sentimentos muitos certo para ideias tão incertas? Apenas que vivo em mim. Reapare, vivo.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Nightmares are for dreamers
Aqui chega este futuro passado, completamente desalinhado com qualquer plano ou perspectiva que você possa ter nesse mundo osclinate taxado por coisas pré dispostas.
Já não fecho meus olhos suspeitando que seu olhar se perca na escuridão de meus devaneios.
Já não fecho meus olhos suspeitando que seu olhar se perca na escuridão de meus devaneios.
domingo, 4 de abril de 2010
You Can't Always Get What You Want
I love you, I've a drowning grip on your adoring face
I love you, my responsibility has found a place
Quando parte do meu coração diz que esse caminho é perfeito para simplesmente abrir a caixa de correspondencia sem medo, ou para sentar na varanda e ver o sol nascer, parte dele diz que eu gostaria de te visitar e segurar sua mão quando você sofresse.
Não desistiria de olhar pra erva-daninha e ver você, apenas você.
Mas, uma letra sempre vai querer uma palavra e as palavras sempre vão querer uma explicação, o que fazer quando o suficiente não é meu?
-O fato é, que a primeira vez que se partiu, ninguém o colocou no lugar devidamente. Ficou lá meio amorfo entende? Fragmentando. E você, em vez de fazer o mais díficil, entregou os pedaços.
I love you, my responsibility has found a place
Quando parte do meu coração diz que esse caminho é perfeito para simplesmente abrir a caixa de correspondencia sem medo, ou para sentar na varanda e ver o sol nascer, parte dele diz que eu gostaria de te visitar e segurar sua mão quando você sofresse.
Não desistiria de olhar pra erva-daninha e ver você, apenas você.
Mas, uma letra sempre vai querer uma palavra e as palavras sempre vão querer uma explicação, o que fazer quando o suficiente não é meu?
-O fato é, que a primeira vez que se partiu, ninguém o colocou no lugar devidamente. Ficou lá meio amorfo entende? Fragmentando. E você, em vez de fazer o mais díficil, entregou os pedaços.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Mente ira
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda.
Assim pude trazer você de volta pra mim
quando descobri,
que é sempre só você
que me entende do inicio ao fim.
E é só você que tem a cura pro meu vicío de insistir nessa saudade que eu sinto
de tudo q eu ainda não vi.
Essas, estavam rabiscadas numa folha de caderno qualquer, numa sala de aula insignificante...
Como em meio a tantas mentiras poderia surgir sua verdade mais inerente?
Assim pude trazer você de volta pra mim
quando descobri,
que é sempre só você
que me entende do inicio ao fim.
E é só você que tem a cura pro meu vicío de insistir nessa saudade que eu sinto
de tudo q eu ainda não vi.
Essas, estavam rabiscadas numa folha de caderno qualquer, numa sala de aula insignificante...
Como em meio a tantas mentiras poderia surgir sua verdade mais inerente?
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